No final de 2016, a empresa que minha esposa e eu administramos por 28 anos entrou em liquidação. Onze dias depois, após uma longa batalha contra o câncer, ela faleceu. Parti de Londres para atrair atenção, levar mensagens ao mundo e compartilhar paixões. Pedi ao mundo que me devolvesse algo, mas, mesmo nos meus sonhos mais loucos, não poderia imaginar o que aconteceria. As pessoas, os lugares, as paisagens, os sons e os cheiros me enchiam de alegria todos os dias. Estradas de terra, panes, travessias de fronteira, armas de fogo, facões, suor e lágrimas e entrada ilegal nos Estados Unidos estavam entre os desafios diários. Mas um encontro improvável, uma continuação impossível e uma conclusão completamente imprevisível me levaram da tristeza à felicidade. Esse interlúdio inesperado me levou a reaprender o que eu já sabia ser verdade: que a melhor coisa na vida é aprender a amar e ser amado em troca. Pilotando o mundo, da tristeza à felicidade, na melhor motocicleta de produção do mundo.