Joëlle Pétillot

Ando RANAIVOSOA

Joëlle Pétillot nasceu em 1956, filha de um pai designer, ilustrador e pintor, e de uma mãe pianista. Uma casa cheia de livros e a curiosidade desempenharam um papel importante em seu desejo precoce de escrever. Depois de romances e contos, a poesia tornou-se cada vez mais presente; no entanto, ela não exclui nada, nem crônicas humorísticas, nem contos, nem narrativas em suas diversas formas: o essencial é não estar onde, talvez, se esperasse. Publicações em várias revistas: Lichen, Reflections of Time, The Ardent Country, The Capital of Words, The Literary Cause, Possibles, First Poetry, Uncertain Look, Discharge (The Choice of Discharge) As in Poetry, ARPA Writings of the North, Verso, Use of the Poem, Traction Braban, Cabaret, Saraswati, Voice, Review Meninges, Use of the Poem... Publicações de coletâneas de poesia: The Ball of Still Things, Alcyone editions, Dark Lightning, High School Troubadours Prize 2020, Henry editions. Romances: The Beautiful Ogress, The Monster Queen (Beautiful Ogress2). Contos: The Chance of Encounters, Little Deaths or Almost. Romances e contos foram publicados pelas edições Chemins de Tr@verses.

Como registrar silêncios? Talvez ouvindo-os. O silêncio mais total é aquele que nos espera a todos, poucos têm pressa em experimentá-lo. Mas um silêncio habitado é feito de mil coisas, e pode também adornar-se, apoderar-se dos pensamentos que inspira, dos caminhos que abre ao olhar, da música que evoca e dos perfumes que carrega. É um presente do mundo, um sonho privilegiado porque em pleno despertar o bebemos, o inalamos, o saboreamos, o destilamos. As "crônicas" nasceram dessa devoração. Mais lúdicas (porém), as curtas-metragens, breves como o título indica, arriscaram-se a dizer longe em poucas palavras, lúdicas se possível: a profundidade não exclui a malícia. Ambas são a própria vida. Aproveite a leitura, viva.